A Ópera de Sydney divulgou recentemente planos para um projeto de renovação de US$ 202 milhões, o maior programa de atualização da obra de Jørn Utzon desde sua inauguração em 1973. O Vice-Primeiro Ministro das Artes do estado de New South Wales, Troy Grant, afirmou que o principal objetivo do projeto é "melhorar o acesso e garantir que ela [a Ópera] atenda as necessidades e expectativas do público, dos artistas e das 8,2 milhões de pessoas que a visitam anualmente."
A Ópera já é um dos principais pontos turísticos da Austrália, além de ser um dos principais centros artísticos do país, contribuindo anualmente com US$ 775 milhões dos US$ 4,6 bilhões do PIB do estado.
Os US$ 202 milhões são oriundos do Fundo para Infraestrutura Cultural e será usado para atualizar e melhorar os equipamentos existentes, além de transformar o espaço existente para novas funções. O Governo do estado destacou quatro pontos principais a serem alterados:
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Atualizar a acústica, acessibilidade, eficiência e flexibilidade do principal espaço da Ópera.
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Transformar os espaços de escritório em um novo Centro de Aprendizado Criativo.
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Remover o letreiro da fachada norte e construir um Centro Funcional dentro do volume do edifício.
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Criar uma entrada receptiva e livre de automóveis sob a escadaria monumental e melhorar o acesso do foyer.
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Talvez a maior renovação aconteça na principal sala de concertos, que será redesenhada pelo escritório ARM Architecture, de Melbourne. Em sua forma atual, a acústica da sala foi descrita como "medonha".
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Além dos quatro pontos citados acima, o plano também inclui um projeto de US$ 45 milhões para substituir o maquinário do Teatro Joan Sutherland, segundo maior espaço da Ópera.
A sala de concertos levará 18 meses para ser concluída. A construção terá início em meados de 2019 e será concluída a tempo para a temporada de 2021.
Mais informações sobre o projeto, aqui.
Via Sydney Opera House.